Assuntos____________________________________

Esporte (29) Música (25)

31 de agosto de 2010

LÁ VEM O FLU!

POR ENQUANTO, PARA RETRATAR A CARA DA GALERA TRICOLOR E A MINHA, COMO DIZEM.............IMAGENS RETRATAM SENTIMENTOS!






ABRAÇOS PARA TODOS!

25 de agosto de 2010

RUSH VEM AI! EPISODIO 3 - GUEDDY LEE

BIOGRAFIA DO RUSH - GEDDY LEE




GEDDY LEE

Nome de Nascimento: Gary Lee Weinrib
Apelidos: Dirk, By-Tor, The Guy from Ipanema
Data de Nascimento: 23 de julho de 1953
Local: Willowdale, Ontário, Canadá
Posição Na banda: Baixista, Vocalista e Tecladista
Instrumentos: Guitarras Baixo, Guitarras Clássicas, Guitarras de 12 cordas, ocasional Guitarra Rítmicas e sintetizadores (mini-moog, Pedais de baixo, Pedais de baixo sintetizadores, Pedais Moog Taurus, Pedais Taurus sintetizadores, Oberheim Polifônicos, Oberheim sequenciador digital, OB-1, OB-X, OB-8, Eco Espacial Roland

FICHA PESSOAL

Seus pais poloneses imigraram para o Canadá depois da Segunda Guerra Mundial. O nome "Geddy" surgiu de sua avó, que pronunciava Gary com um forte sotaque iídiche - língua falada por grande parte dos judeus.
Geddy juntou-se ao RUSH em setembro de 1968, no lugar de Jeff Jones, que na sequência juntou-se ao Red Rider. Geddy eventualmente foi mandado embora
da banda em maio de 1969, e ele fundou uma banda de Rhythm Blues chamada "Ogilvie". O Ogilvie mudou o nome para Judd. O RUSH mudou o nome para Hadrian'. Judd termina e John Rutsay telefona para Geddy e o convida para reformar o RUSH porque Hadrian não estava indo para nenhum lugar! O nome RUSH ressussita e finalmente entra para a história!
Família: Mary
Irmãos: Dois
Esposa: Nancy
Filhos: Julian e Kyla Avril
Passatempos: Andar de bicicleta e apreciar bons vinhos em sua adega particular
Esportes Favoritos: Tênis, Hockey e Baseball
Projetos Solo: CD "My Favorite Headache" (2000)

PREMIOS

. Entrada no "Hall Of Fame" pela revista "Guitar Player"
. Melhor Baixista de Rock escolhido por mais de 6 vezes
. Melhor Baixista de Rock pelos leitores da revista "Bass Player" - 1993

0 Comments:

ABRAÇOS PARA TODOS!

17 de agosto de 2010

MUSICOS PETROPOLITANOS - CARLOS WATKINS

CHAMAR CARLINHOS DE PROFESSOR SERIA MUITA PRETENÇÃO, MAS COMO ASSIM O CHAMO........
MÚSICO ESPETACULAR, PESSOA MARAVILHOSA, SABE TUDO DE MÚSICA, E A SUA HUMILDADE CHEGA A SER TOCANTE!
VALEU PROFESSOR
ABRAÇOS PARA TODOS!

RUSH VEM AI - EPISÓDIO 2 - ALEX LIFESON

BIOGRAFIA DO RUSH - ALEX LIFESON




ALEX LIFESON

Nome de Nascimento: Alexander Zivojinovich,
Apelidos: King Lerxst, Snow Dog, Stan Getz
Data de Nascimento: 27 de Agosto de 1953
Local: Farnie, British Columbia, Canadá
Posição na banda: Guitarrista (Backing Vocalista)
Instrumentos: Guitarras (guitarras acústicas e elétricas de 6 & 12 cordas, Guitarras Clássicas, Mandola) e sintetizadas (Pedais de graves sintetizados, pedais moog Taurus, pedais Taurus sintetizados, guitarras sintetizadas Roland)
FICHA PESSOAL:

O nome Lifeson é a tradução em inglês de Zivojinovich. Segundo ele é "mais fácil de encantar e de dizer". A sua família imigrou da Iugoslávia para o Canadá.
Começou a tocar guitarra quando estava com 12 anos, quando teve suas primeiras aulas de viola, sem sucesso. Primeiramente queria tocar guitarra clássica, mas preferiu começar dentro da música rock.
Sua primeira guitarra de 6 cordas foi uma "Kent" acústica, que o seu pai lhe deu de presente de natal. Um ano depois adquiriu por US$59 um modelo elétrico japonês.Suas primeiras influências musicais foram: Eric Clapton, Jeff Beck, Jimmi Hendrix e Jimmy Page. Outros guitarristas contemporâneos que Alex admira são: Paco de Lucia, Allan Haldsworth, Edward Van Halen, Andy Summers and Rory Gallagher.
Família: Ned & Mellie
Irmãos:
Esposa: Charlene
Filhos: Justin & Adrian
Passatempos: Pilota um pequeno avião, quando não está em turnê, e cozinha pratos em seu bar/restaurante Orbit Room, no Canadá.
Esportes Preferidos: Tenis e golf
Projetos Solo: CD "Victor" (1996)

PREMIOS

. Melhor Talento de Rock na Guitarra pela "Practicing Musician" - 1983
. Entrada no "Hall Of Fame" pela "Practicing Musician" - 1991




RELEMBRANDO - FLU X VASCO 1984

ERA FINAL DO MES DE MAIO DE 1984, DURANTE O TRAJETO ATÉ O ESTÁDIO, SÓ PASSAVA PELA MINHA CABEÇA O GRNDE SONHO DE VER O FLU CAMPEAO DO BRASIL.
NA QUARTA, JÁ HAVIAMOS VENCIDO POR 1 X 0 COM GOLAÇO DE ROMERITO APÓS CHUTE DE WASHINGTON E REBOTE DE ROBERTO COSTA!
O ESTÁDIO ESTAVA LOTADO E MEU PAI COM SEMPRE JA COMEÇAVA A RECLAMAR, MESMO CHEGANDO 4 HORAS ANTES DO JOGO JÁ TAVA DIFICIL DE SENTAR SEM SER ESPREMIDO!
SOBE UM BALÃO COM O BONECO NUM 8 REPRESENTANDO O MEIA DELEY, OS TIMES ENTRAM, O PÓ DE ARROZ OCULTA O GRAMADO, AOS GRITOS DE DIRETAS JÁ, OS TIMES SE PERFILAM DURANTE A EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL!
A BOLA ROLA, JOGO NERVOSO, O EMPATE ERA DO FLU QUE FOI CAUTELOSO MAS MELHOR DURANTE O JOGO!
A CHANCE MAIS CLARA FOI NUM LANCE DE ASSIS QUE APOS BELA JOGADA CRUZOU PARA WASHINGTON QUE CABEÇEOU E O LATERAL AIRTON SALVOU EM CIMA DA LINHA!
A CENA É INESQUECIVÉL : RICARDO GOMES DIVIDE UMA BOLA COM MÁRIO, QUANDO VAI A LINHA DE FUNDO PEGAR A BOLA, ROMUALDO ARPI FILHO APITA E DECRETA........FLU CAMPEAO BRASILEIRO DE 1984!
SERÁ QUE  EM 2010 SERÁ ASSIM?
SE DEUS QUISER!
ABRAÇOS PARA TODOS

16 de agosto de 2010

FRED VAI TE PEGAR!!!!!!!!

MURICY,.........ONDE NAO SEI, MAS ALÉM DO DECO, O FRED TEM QUE ENTRAR NESSE TIME TAMBÈM!!!!!!!!!!


ABRAÇOS PARA TODOS!

FOI DE FICAR EMOCIONADO!

DESDE OS AUREOS TEMPOS DA MÁQUINA QUE EU NÃO VIA ISSO!


TORCIDA MARAVILHOSA, APRESENTAÇÃO FANTÁSTICA DO DECO, MARIANO SUBLIME, WASHINGTON E EMERSON MATADORES, DIGUINHO E DIOGO RAÇUDOS, E ......CONCA!
PRECISO FALAR O QUE DO GRINGO??


ABRAÇOS PARA TODOS!



12 de agosto de 2010

DECO VEM PARA SER CAMPEÃO!

MUITOS CONTESTAM A VINDA DE DECO PARA O FLU COM ALTISSIMOS SALÁRIOS, DIZEM QUE AOS 32 ANOS ESTA EM FIM DE CARREIRA!
LEMBREM-SE QUE RIVELINO VEIO COM 31 E DEU MUITO AO FLUMINENSE!
ACHO QUE APÓS 3 LONGAS DÉCADAS, O GRANDE CLUBE TANTAS VEZES CAMPEÃO IRÁ RETOMAR SEU LUGAR!
É AGUARDAR PARA VER!
ABRAÇOS PARA TODOS!

QUE BONITO É!



O QUE ASSISTI ONTEM DURANTE O JOGO BRASIL X EUA, FEZ-ME LEMBRAR DE COISAS MUITO BOAS QUE O FUTEBOL ME PROPORCIONOU!
O BRASIL DE ONTEM LEMBROU MUITO 1982, ENVOLVENTE E TÉCNICO E DEIXOU O ADVERSÁRIO COM CARA DE BOBO DENTRO DA PRÓPRIA CASA SEM SABER O QUE ESTAVA ACONTECENDO!
O NOSSO FUTEBOL É ARTE E NÃO PRAGMATIZADO!
PQ VC NÃO VIU ISSO DUNGA?
ABRAÇOS PARA TODOS!

7 de agosto de 2010

AGORA É OFICIAL!

AMIGOS TRICOLORES! DECO É DO FLU!
AGORA É OFICIAL









ABRAÇOS PARA TODOS!

5 de agosto de 2010

MUSICOS PETROPOLITANOS - JORGE AMORIM

TOCAR COM JORGE AMORIM, O POPULAR BOZÓ! ALIAS ELE DETESTA ESSE APELIDO! FOI UM DOS MAIORES APRENDIZADOS DA MINHA VIDA MUSICAL!
BATERISTA VIAJADO, ESCOLADO NOS EUA E NA EUROPA, MAS NUNCA ABANDONOU OS RITIMOS LATINOS!
ELE DIZ QUE ME CONSIDERA UM IRMAO CAÇULA!ASSIM SEJA!
TÉCNICA APURADA E IMPRESSIONANTE, POUCOS TEM SEU NÍVEL!
AI VAI A PRIMEIRA HOMENAGEM PARA AS FERAS DA NOSSA CIDADE!
VALEU BOZÓ!
ABRAÇOS PARA TODOS!

RUSH VEM AI!

EPISÓDIO 1 - NEIL PEART

BIOGRAFIA DO RUSH - NEIL PEART




NEIL PEART

Nome de Nascimento: Neil Ellwood Peart
Apelidos: Pratt, The Professor, Milton Banana
Data de Nascimento: 12 de Setembro de 1952.
Local: St.Catharines, Ontario, Canadá
Posição na banda: Baterista e Letrista
Instrumentos: Drums (snare drum, bass drum, closed toms, concert toms, gong bass drum), cymbals (ride cymbals, crash cymbals, hi-hat cymbals, special effect cymbals), acoustic percussion (orchestra bells, tubular bells, temple blocks, melodic cowbells, wind chimes, bell-tree, triangle, vibra-slap, tumpani, gong, burma bell, crotales, timbales, glockenspiel, plywood, hammer dulcimer), and electronic percussion.

FICHA PESSOAL:

Neil Peart começou a tocar bateria aos 13 anos de idade, observando os grandes nomes que se apresentavam na época. Após uma temporada em Londres, volta desanimado para o Canadá e participa de uma seleção para o novo baterista do Rush. Entra para a banda no dia do aniversário de Geddy Lee, em 29 de julho de 1974, e duas semanas após a 1ª turnê americana do grupo. Finalmente se apresenta pela primeira vez com o Rush no dia 14 de agosto de 1974, tocando para 11.642 pessoas no Civic Arena, Pittsburgh, USA, na abertura de shows do Uriah Heep e Manfred Mann. Seu primeiro Drum Kit Profissional foi um Slingerland prata. Suas principais influências musicais foram Keith Moon, do The Who, Bill Bruford do Yes e Carl Palmer do Emerson Lake & Palmer, todos originalmente muito técnicos e criativos. Neil é um ávido leitor e suas influências como letrista são: J.R.R. Tolkien, Ernest Hemmingway, John Steinbeck, F. Scott Fitzgerald, Dos Passos, Barth, Ayn Rand and Gabriel Garcia Marquez.
Como escritor lançou: "The African Drum"(1988), "Raindance Over the Rockies"(1988), "Drum Beats"(1994) , "The Masked Rider"(1996), "Ghost Rider" (julho de 2002) e "Traveling Music:Playing Back The Soundtrack To My Life and Times (2004)
Em 1996 lançou "Neil Peart - A Work In Progress" - 2 vídeos que documentam a gravação do álbum "Test For Echo" do Rush. Também produz 2 Tributos ao baterista Buddy Rich "Rurning For Buddy: A Tribute To The Music of Buddy Rich" Vol.1 em 1994, e Vol.2 em 1997.
Em agosto de 1997 começa o "calvário" de Neil, com a morte de sua filha única Selena, num acidente fatal de Jippe. Dez meses depois,em junho de 1998, sua mulher Jacqueline Taylor morre de câncer. O Rush pára por cinco anos. Neil faz sua famosa "viagem de renascimento" em cima de uma motocicleta por quase toda a América do Norte e parte de México. Na volta é um outro homem. Começa a compor novo material. Casa-se com a fotógrafa Carrie Nuttall em 2002. Eles residem atualmente em Los Angeles - CA .
Família: -
Irmãos: Danny, Judy e Nancy
Esposa: (1ª) Jacqueline Taylor (falecida), (2ª) Carrie Nuttall
Filhos: Selena Taylor (falecida)
Passatempos: Praticar bateria, andar de moto e leitura de livros
Esportes Favoritos: Ciclismo e Arco e Flexa

ELEIÇÃO DOS LEITORES DA REVISTA "MODERN DRUMMER"

. Baterista Novo Mais Promissor: 1980
. Melhor Baterista de Rock: 1980, 1981, 1982, 1983, 1984, 1985
. Melhor Performance Gravada:
- 1981 - Moving Pictures
- 1981 - Exit...Stage Left
- 1982 - Signals
- 1985 - Grace Under Pressure
- 1986 - Power Windows
- 1988 - Hold Your Fire
- 1989 - A Show Of Hands
- 1990 - Presto
- 1992 - Roll The Bones
- 1994 - Counterparts
- 1997 - Test For Echo
- 1999 - Different Stages
. Melhor Instrumentista de Percussão: 1982
. Melhor Multi-Percussionista: 1983, 1984, 1985, 1986
. Hall Of Fame: 1983
. Sala De Honra - Melhor Multi-Percussionista: 1986
. Sala De Honra - Melhor Baterista de Rock: 1986
. Melhor Baterista De Todos Os Tempos: 1986
posted by Marcos Rush-Man at 00:00

O FUTEBOL ARTE DO SANTOS MISTURADO AS MAZELAS SOCIAIS!




FUI TOMADO ONTEM APÓS ASSISTIR O TRIUNFO DO SANTOS NA FINAL DA COPA DO BRASIL, MESMO PERDENDO NO BARRADÃO POR 2X1 PARA O VITÓRIA, DE UMA ESPERANÇA EM REVER O FUTEBOL ARTE, VERDADEIRO FUTEBOL BRASILEIRO, PREDOMINAR SOB O PRAGMATISMO EUROPEU QUE NOS DOMINA E TIROU A IDENTIDADE DO NOSSO FUTEBOL NAS ULTIMAS DÉCADAS!
MAS AO MESMO TEMPO, SE É BOM VER ANDRÉ, GANSO, ROBINHO E NEYMAR REINANDO EM NOSSOS GRAMADOS COM UM FUTEBOL INCONTESTAVELMENTE BRILHANTE E ALEGRE, DEVEMOS LEMBRAR, MESMO DEIXANDO DE LADO COMPARAÇÕES QUE SERIAM ABSOLUTAMENTE ABSURDAS, QUE O SANTOS DE PELÉ SÓ APARECIA NOS CAMPOS, LAMENTAVÉL O ESPETACULO DE FALTA DE CULTURA E PREPARO DA GAROTADA SANTISTA, E ISSO SIM É UM PONTO QUE DEVE SER MUITO EXPLORADO JÁ!
ESTARIAM GAROTOS DE 17, 18 ANOS PREPARADOS PARA RECEBEREM MEGA-SALÁRIOS, SENDO QUE A MAIORIA DELES VEM DE CLASES SOCIAIS POUCO PRIVILEGIADAS?
HUMILHAR AQUELES QUE PAGAM INGRESSO DIZENDO GASTAREM MAIS COM CAES E SUAS RAÇÕES QUE O PRÓPRIO SALÁRIO DE UM TORCEDOR QUE TBM NA MAIORIA DOS CASOS SÃO ASSALARIADOS?
ESTE É O CONTRASTE ENTRE A ARTE FUTEBOLISTICA E O DESPREPARO SOCIAL DA GAROTADA DA VILA!
DE QUALQUER MANEIRA FOI MERECIDO
PARABÉNS SANTOS
ABRAÇOS PARA TODOS!

SOBRE O FLU

Fluminense Fluminense Fluminenselink
Fundação: 21 de julho de 1902 Rio de Janeiro-RJ Estádio: Manoel Schwartz (Laranjeiras) Capacidade: 8 mil pessoas Presidente: Roberto Horcades Figueira Site oficial: www.fluminense.com.br

Fluminense Football Club


Esta você conhece de muitos jeitos, com diferentes personagens: sujeito de família boa-praça viaja à Europa, volta animado com a descoberta do futebol, põe na cabeça que vai fundar um clube e o resto é história. Pois é isso aí: o jovem era Oscar Cox, que voltou da Suíça em 1901 e decide que vai formar seu time. O que diferencia a sua agremiação da maioria das que se tornaram populares no futebol é o foco nessa modalidade. Você já viu um tanto de clubes celebrarem seu centenário antes do Fluminense, mas nenhum desses era um “football club”. O Flu, fundado em julho de 1902, foi o primeiro do País nascido especificamente como clube de futebol.
Na esteira da iniciativa do Fluminense, nasceram mais clubes de futebol no Rio de Janeiro, como o Botafogo, o América e o Bangu – todos em 1904. E demorou pouco para que surgisse, então, o Campeonato Carioca. Como pioneiro naquela história, não era de se estranhar que o Fluminense dominasse: das seis primeiras edições, entre 1906 e 11, a equipe venceu cinco, graças ao talento de gente como Edwin Cox, Horácio Costa Santos e James Calvert. Foi depois desse quinto título que uma diáspora acometeu o elenco: Edwin Cox e Bruno Schuback foram para o Rio Grande do Sul jogar no Grêmio; outro grupo foi ajudar a fundar o departamento de futebol do Flamengo. Em 1914, um dos ídolos do clube naquela era, Oswaldo Gomes, tornou-se o primeiro jogador a marcar um gol pela Seleção Brasileira – numa vitória por 2 x 0 sobre o Exeter City da Inglaterra, no próprio campo do Fluminense. O goleiro daquela equipe era Marcos Carneiro de Mendonça, também do Flu.


Divulgação
Preguinho brilhou no Fluminense
Com a lista de adversários se tornando definitiva, a equipe continuava sendo vencedora: o tricampeonato conquistado entre 17 e 19 marcou o auge da performance do britânico Henry Welfare, que somou 137 gols. Depois daquele tricampeonato, na medida em que os outros clubes também desenvolviam departamentos de futebol organizados, as conquistas passaram a rarear um pouco mais, mas o Tricolor continuava com seu nome ligado ao pioneirismo: em 1930, no Uruguai, foi um atleta do clube o primeiro a marcar um gol pela Seleção Brasileira em Copas do Mundo. Preguinho repetiu contra a Iugoslávia uma cena que repetiria 184 vezes com a camisa do Flu. A torcida já se acostumara a que os títulos chegassem assim, em pacotes: entre 36 e 38, novamente o time dominou o Estado, graças aos gols de Hércules e ao talento de Romeu Pellicciari - que também comandou o bicampeonato 40/41 ao lado de Tim. A conquista do chamado “supercampeonato” de 46 – que precisou de uma fase extra de desempate – marcou o momento áureo do artilheiro Ademir Menezes com a camisa do Fluminense. A fama do clube se estendia e se tornava internacional em 49, quando o Comitê Olímpico Internacional inscreveu o nome da equipe na Taça Olímpica – prêmio de honra ao mérito esportivo que até hoje nunca foi dado a nenhuma outra equipe latino-americana. Outro título que foi gigantesco na época veio três anos depois. O timaço campeão carioca de 1951 disputou no ano seguinte a Copa Rio: um torneio de oito equipes que, na época, foi encarado como uma espécie de mundial de clubes. Tendo enfrentado Sporting de Lisboa, Peñarol e, na final, o Corinthians, o Flu eternizou um esquadrão que reuniu alguns dos maiores ídolos da história da equipe, como o “Fio de Esperança” Telê Santana, o gênio Didi, o zagueiro Pinheiro, o artilheiro Orlando “Pingo de Ouro” e um dos maiores goleiros da história do País, um verdadeiro ícone que defendeu o clube durante toda a sua carreira, Castilho.


Divulgação
Equipe do Tricolor carioca campeã da Copa Rio de 1952
Entre meados da década de 50 e início de 60, o futebol atingiu um estágio de popularidade que justificava a criação de torneios interestaduais. Se não obteve lá grandes êxitos dentro do Rio de Janeiro – após o título de 51, o seguinte seria em 59 -, o Fluminense fez seu nome brilhar no Rio-São Paulo. Foram dois títulos, um em 57 e outro em 60, e em ambos o artilheiro da competição foi o centroavante Waldo – até hoje o maior goleador do clube em todos os tempos, com 208 gols. Quando a década de 60 começou, foi difícil torcer por outro time no Rio que não fosse o Botafogo O Fluminense conquistou dois títulos estaduais, em 64 – já com uma de suas revelações das categorias de base, um certo Carlos Alberto Torres - e 69.

Gazeta Press
Rivellino jogou muito com a camisa do Flu
Essa última equipe formou a base do time que conquistaria o Roberto Gomes Pedrosa do ano seguinte, o último antes da instauração do Campeonato Brasileiro: com Mickey, Cafuringa e Flávio, o Fluminense conquistou vaga pela primeira vez na Libertadores. O título carioca de 73 teve a marca especial de destacar uma geração quase inteiramente formada nas Laranjeiras. A garotada que continha Carlos Alberto Pintinho, Kléber, Marco Aurélio e Rubens Galaxe  contou ainda com os gols de Manfrini e sobretudo com o comando do Canhotinha de Ouro Gérson, que escolheu o Fluminense para encerrar sua carreira. Boa parte daquela equipe se manteve para a conquista de um bicampeonato que entrou para a história por reunir uma das melhores formações do clube na história. O que fazia a grande diferença era Roberto Rivellino no auge de sua forma. Sob sua batuta, o que era um bom time passou a ser a Máquina Tricolor. Apesar das boas campanhas, aquela geração não conseguiu o título brasileiro - esbarrando na grande fase do imbatível Internacional-RS. O feito estava guardado para a geração que surgia.


Gazeta Press
O famoso casal 20 do Flu
Afinal, quando falamos do grupo que chegou à equipe principal do Fluminense no início da década de 80, não estamos falando de uma geração qualquer. O grupo que dominou o Estado no tricampeonato 83/85 não deixou dúvidas quanto a ser o melhor do País. Com a segurança do zagueiro Ricardo Gomes, o lateral-esquerdo Branco, o “casal 20” Washington e Assis, o paraguaio Romerito, além de Wilsinho, Leomir e Delei, o Flu derrotou o Vasco em dois jogos na decisão – graças a um gol de Romerito na primeira partida – e levantou a taça do Brasileirão. Vários remanescentes daquela geração ainda tiveram fôlego para mais uma boa campanha, em 88, quando o time chegou à semifinal e foi derrotado pelo Bahia, que se sagraria campeão. Já contando com Bobô e os gols de Ézio, o Flu chegou a outra semifinal em 91, vítima do Bragantino. Mas outro título mesmo, só depois de dez anos do tricampeonato carioca. Foi apenas um carioca, mas foi especial: ganho aos 42 minutos do segundo tempo, contra o Flamengo, num gol marcado com a barriga por

Gazeta Press
Renato Gaúcho em 95
Renato Gaúcho – um ex-ídolo do rival. Mereceu uma comemoração ensandecida da torcida, que parecia prever a seqüência de agruras que estava a caminho. Para quem é Tricolor doente, melhor nem lembrar da parte que vem agora. Começou no Brasileiro de 96: o clube fez uma campanha desastrosa e foi rebaixado para a série B. Aliás, “foi” coisa nenhuma. Numa reviravolta para abafar o escândalo de arbitragem que ficou famoso como “caso Ivens Mendes”, a CBF aumentou o número de clubes e simplesmente não houve rebaixamento. Aliás, “não houve” coisa nenhuma. Só demorou um ano a mais: em 97, com um time tão fraco quanto o do ano anterior, o Fluminense mais uma vez terminou entre os piores e foi, de verdade, mandado para a série B. Na esperança de que ter história fosse o suficiente para garantir o acesso, o clube permaneceu com um elenco que não apenas não era de elite como sequer merecia respeito na segunda divisão. O clube ficou atrás de Joinville, ABC, Paysandu e CRB em seu grupo e, para incredulidade geral, caiu de novo. A torcida não sabia se ficava irritada ou envergonhada: o Fluminense, tantas vezes campeão, estava na terceira divisão.
Entrou para a história a disposição de Carlos Alberto Parreira, técnico que já havia sido campeão brasileiro com o Flu em 1984 e, àquela altura, campeão mundial com a Seleção de 94. Ele aceitou dirigir o time na Série C de 1999. Com Roni e Magno Alves como dupla de ataque e com revelações como Marco Brito e, principalmente, o meia

Gazeta Press
O meia Roger jogou a Série C de 1999
Roger, o Tricolor voltou a conquistar uma taça – ainda que se tratasse de uma que todos preferiam nem ter disputado. O ano foi histórico também por outro motivo: a inauguração do Vale das Laranjeiras, no distrito de Xerém, em Duque de Caxias. Lá, o clube tinha a estrutura ideal para investir naquilo que seria a salvação de seu futuro, as divisões de base. Só que no futebol do Brasil é impossível contar com a lógica para relatar uma história. Aquele deveria ter sido o primeiro passo do Fluminense rumo à elite, afinal, ainda faltava uma divisão para conquistar. Mas não do lado de cá do Equador: aqui, a série A do ano 2000 não existiu, e o que contou como Brasileiro foi a “Copa João Havelange”, gerenciada pelo Clube dos 13. E, claro, já que quem organiza são os clubes grandes, como deixar de fora um... clube grande. O Fluminense disputou o torneio daquele ano e fez um papel razoável: caiu nas oitavas-de-final diante do São Caetano e teve em Magno Alves o artilheiro da competição, ao lado de Dill e de Romário. Para terminar de virar a mesa em 180º, no ano seguinte, retomado o Brasileiro, ninguém quis nem saber de retornar com o Fluzão à série B. Ficou tudo por isso mesmo, e a bela história do Tricolor ganhou para sempre um incômodo asterisco. Desnecessário dizer que, durante esse calvário, também não veio nenhum título estadual. As conquistas só voltaram em 2002 e, com mais gosto, em 2005 – o 30º título carioca da história. Naquele mesmo ano, a equipe de Gabriel, Tuta e Carlos Alberto chegou à final da Copa do Brasil. Daquela vez, contra o Paulista de Jundiaí, o título não veio. Mas, dois anos depois, a garotada formada em Xerém não decepcionou: com gol decisivo de Roger, o Flu derrotou o Figueirense na decisão e conseguiu vaga na Libertadores de 2008. Para não deixar dúvida, o time dos Bolas de Prata Thiago Silva e Thiago Neves terminou o Brasileiro em 4º lugar e deixou claro: é, de novo, um dos mais fortes do Brasil.


Photocamera
Thiago Neves apareceu bem no Flu, mas já foi vendido para o exterior
*Atualizado em 26 de setembro de 2008

FONTE: SITE TERRA